A meditação tem o poder de influir sobre nossas emoções, a través da observação consciente. Meditar é observar os pensamentos e emoções.
E as nossas emoções, são talvez a espinha dorsal do relacionamento com os outros. Elas vivem no corpo e se manifestam em diferentes circunstâncias. Algumas estão associadas à felicidade, enquanto outras podem ser caóticas porque andam de mãos dadas com a tristeza, dor e frustração. E é que vivenciá-las não é ruim, o verdadeiro problema é não conseguir sair desses estados que geram desequilíbrios de energia e que sem dúvida se projetam no corpo, afetando a saúde física. É importante saber que são os nossos pensamentos que dão origem às nossas emoções, e quando caímos em pensamentos repetitivos, tanto positivos como negativos, vamos gerando nosso estado emocional. Daí a importância e utilidade da meditação, pois nos leva a observar nossos pensamentos e poder escolher melhor entre eles. A meditação serve como um filtro, um estado de consciência com o qual podemos exercer o livre arbítrio e moldar a nossa própria experiência humana.
A neuroquímica está diretamente relacionada às emoções. É um processo em que várias respostas são comprometidas, as quais fluem para os sistemas que regulam o corpo. Este é o caso específico do sistema nervoso, o primeiro a responder quando os indivíduos se sentem diferentes em seu comportamento diário. “Arrepios, palmas das mãos suadas, batimentos cardíacos fortes e até mesmo vazio no estômago” são indicadores de distúrbios emocionais.
O cérebro anda sempre de mãos dadas com tudo o que os indivíduos vivenciam, por isso é importante desenvolver a inteligência emocional para responder positivamente aos momentos em que a zona de conforto não está presente e a resiliência deve ser projetada com toda a força interior, para não cair em crises de estresse, dores de cabeça, dores de estômago e tensões que podem prejudicar a vida cotidiana, como resultado das emoções.
Como referimos em artigos anteriores, a meditação pode ser um mecanismo de apoio útil a este tipo de comportamento, tendo em conta que atualmente é praticada para melhorar o sistema imunitário, melhorar a função cerebral, aumentar a produtividade, promover a criatividade, reduzir a insônia e até potenciar a inteligência emocional. Vale esclarecer que existem alguns sintomas que devem ser consultados com especialistas em medicina ou psicologia, pois podem ter aspectos fisiológicos que não podem ser resolvidos somente com essa técnica milenar de análise interna.
Se você não sabe o que é meditar, ou como começar a meditar, clique no seguinte vídeo, onde a Monja Coen nos explica brevemente como podemos partir:
Se você já medita, compartilhamos abaixo uma meditação do canal CAMINO AL DESPERTAR , que pessoalmente nos tem ajudado bastante quando a necessidade é acalmar a mente, e nossas as emoções.
Fique por dentro também revisando outros artigos do nosso blog, temos muito conteúdo sobre meditação e também sobre mindfullness.
A meditação requer de constância e perseverança. É importante fixar um horário e respeitá-lo diariamente. Escolha um horário em que você tenha menos chances de sofrer interrupções, e deixe programado no seu celular ou agenda.
Comece com 5 ou 10 minutos, e vá aumentando o tempo na medida em que você se sinta confortável. Quando você notar que passou muito rápido, é porque está na hora de ficar mais alguns minutos.
Os benefícios começam a ser notados com o tempo, com a constância. Não espere resultados imediatos. Assim como o corpo, a mente precisa ser treinada, e quanto mais você praticar, melhores resultados terá. Quando menos esperar, vai se dar conta que estará escolhendo seus pensamentos, palavras, ações e reações de acordo com o que melhor te representa!
Namastê e até o próximo post!
Fonte: O Espectador